domingo, 7 de dezembro de 2008

História da vida na Terra

Quando a vida apareceu, há cerca de 3500 milhões de anos, os primeiros oceanos ainda estavam apenas a alguns graus abaixo do ponto de ebulição.

















Nessas águas, bombardeadas pela luz ultravioleta vinda do espaço e agitadas por gigantescas tempestades, formaram-se os primeiros aminoácidos e ácidos nucleicos, que foram fundamentais para o aparecimento da vida.














Formam-se as primeiras células que, agrupando-se, dão origem aos primeiros seres pluricelulares.
Alguns destes novos seres teriam a capacidade de realizar a fotossíntese e foram os responsáveis pela formação do oxigénio existente na nossa atmosfera.

Existem hoje entre 3 e 10 milhões de espécies vivas diferentes de plantas e animais e é provável que, outrora, tenha existido o dobro desse número. Todas estas formas de vida foram criadas a partir desses primeiros elementos básico e, no entanto, cada forma de vida, é única.

O responsável pela evolução e diversidade que se verifica é o meio ambiente que escolhe os organismos mais aptos à sobrevivência em cada habitat, e destrói aqueles que não têm capacidade de utilizar os recursos que os rodeiam.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Origem da Vida

Como uma imagem vale mais que mil palavras, aqui fica um video que vos vai ajudar a compreender o processo de formação do nosso planeta.





Há muitos milhares de milhões de anos, mesmo antes do sol se ter formado, existiram no Universo várias gerações de estrelas resultantes de uma explosão inicial, à qual se chamou Big Bang.




Cada uma dessas estrelas continha elementos químicos que se iam transformando, o que levava as estrelas, no final da sua vida, a explodirem, espalhando esses elementos por todo o Universo. Essas explosões, fizeram com que elementos leves, gases e poeiras formassem conjuntos de corpos celestes chamados galáxias.









Numa dessas galáxias de estrutura espiral, uma nebulosa começou a condensar-se por acção da gravidade.
Esta nebulosa foi-se tornando mais quente e espessa e graças à sua gravidade atraiu para o centro o aglomerado da matéria e enquanto o resto do gás e da poeira iam adquirindo progressivamente a forma de um disco achatado em rotação.










Há cerca de 5 mil milhões de anos, na parte central dessa nebulosa, a mais quente e densa, começou a condensar-se uma estrela, o Sol.










Sucessivas reacções nucleares ocorridas no centro desta massa solar libertaram substancias, diminuíram a luminosidade e arrefeceram a matéria. Deste modo, formaram-se pequenas partículas sólida.

Mais tarde, as pequenas partículas juntaram-se originando planetóides que podiam atingir dimensões quilométricas e orbitaram continuamente em torno da massa central.

O Sol estava em formação, o sistema solar e os outrora pequenos agregados de matéria transformaram-se em embriões planetários, que cresceram e deram origem aos planetas do nosso sistema solar, que ainda hoje orbitam em torno do sol.

Fósseis

O que é um fóssil?

Um fóssil é a marca ou vestígio de um ser vivo que viveu há milhões de anos e ficou marcado ou preservado na rocha.

Quais são os principais tipos de fossilização?

Mineralização - É o processo que se verifica quando há o depósito de substãncias minerais nas cavidades de ossos e troncos.








Mumificação- É o mais raro de todos os tipos de fossilização. É o processo que se verifica quando o ser vivo fica preso dentro de âmbar ou de gelo.

A origem do livro e da série de filmes do Jurassic Park foi a descoberta de um mosquito que ficou aprisionado numa bola de âmbar, pouco depois de ter picado um dinossauro. Foi assim possível aos cientistas reconstituirem as cadeias de ADN dos dinossauros e fazerem alguns destes animais "voltar à vida". Se puderes voltar a ver o primeiro filme da série fica atento a este pormenor.








Moldagem - É o mais vulgar de todos os processos de fossilização. Corresponde á formação de moldes internos ou externos dos seres vivos.








Carbonização- É um processo que se caracteriza pela perda de substâncias voláteis, restando apenas uma película de carbono. Surge quase sempre em seres vivos com quitina.



Recristalização- Neste processo dá-se um rearranjo da estrutura cristalina de um animal, dando-lhe mais estabilidade.

Incrustação- Neste processo os animais são revestidos de substâncias trazidas pelas águas que se infiltram no subsolo.



A que chamamos fósseis característicos?

São fósseis que nos dão indicações quanto à idade e às caracteristicas do ambiente em que se formaram. São de dois tipos :

Fósseis de idade, que nos permitem determinar com alguma precisão o período em que viveram os organismos que lhes deram origem. Têm uma curta longevidade e uma ampla distribuição geográfica.










Fósseis de fácies, que nos permitem saber informações sobre o ambiente em que viveram. São originados por seres que viveram durante largos períodos, mas num espaço geográfico limitado.




O processo geral da fossilização é:

(exemplo: processo de fossilização de um peixe)
- O peixe está vivo.
- O peixe morre e é enterrado de imediato. longe de agentes decompositores.
- As partes moles desaparecem, ficando só as duras. O material orgânico(vivo)passa a material fóssil.
- O ser vem à superfície e pode ou não ser encontrado.

Correntes de convecção









O que é que forma as correntes de convecção?

O magma porque está no estado pastoso, a altas temperaturas e tem uma grande pressão.

O que são correntes de convecção?

São correntes formadas pelo movimento do magma (na Litosfera)que está no estado pastoso e a altas temperatura, tem uma grande pressão.

O que provoca o movimento dos continentes?

São as correntes convectivas.

Fundo Oceânico














O que sabemos, hoje, sobre os fundos oceânicos?

Conhecemos os elementos que os constituem, assim como o processo de formação e destruição da crosta oceânica.

Plataforma continental – É uma zona com cerca de dois quilómetros de extensão e 200 metros de profundidade. Faz parte da crosta continental e é nela que se encontram a maior parte das espécies marinhas.

Talude Continental - É uma zona com uma grande inclinação e uma profundidade entre os 150 m em média e os 4 Km.

Planície Abissal- É uma zona plana e ocupa grande parte da crosta oceânica ( cerca de 2/3).

Dorsal Médio-Oceânica- É um conjunto de cadeias montanhosas que se formaram a partir do rifte por acomulação de lava. Situam-se sensivelmente a meio da crosta ocêanica.Á superfície é apenas visivel na Islândia.













Rifte- É um vale profundo situado entre as dorsais. É por ele que ascendem à superfície os magmas que vão formar a crosta oceânica.

Fossa Oceânica- É a zona responsável pela destruição da crosta oceânica. Situa-se no limite das placas litosféricas oceânica e continental.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Teoria das Tectónicas das placas

Hoje vou-vos falar da teoria das tectónicas de placas.É uma matéria bem gira e que tens que perceber.



Quem foi Alfred Lothar Wegerer?

Foi um meterologista alemão que argumentou que, há cerca de 200 milhões de anos, havia um supercontinente(pangeia)e um superoceano (pantalassa)que estava à sua volta,este superoceano ( pantalassa)começou a afastar-se do supercontinente (pangeia).

O que é a deriva continental?

Há muitos, muitos anos atrás, os continentes estavam todos juntos formando um supercontinente chamado Pangeia.

Que argumentos foram usados para provar essa teoria? Alfred Lothar Wegener apresentou três tipos de argumentos:
- Geográficos– os contornos dos continentes encaixam uns nos outros.
- Geológicos -Paleontológicos – Existem fósseis iguais com a mesma idade em continentes diferentes.
- Petrológicos – Existem rochas iguais, com a mesma idade, em continentes diferentes.

Alfred Wegener conseguiu provar ou naõ a sua teoria?

-Não porque os cientistas do tempo disseram que ele explicava o movimento dos continentes, mas que não tinha explicado como é que isso era possivel.
-Então Alfred apresentou duas hipóteses:
-Os continentes abrem caminho através da crosta oceânica.
-A crosta continental flutua sobre a crosta oceânica.
-Mas dois cientistas conseguiram provar que isso era impossivel,fazendo com que a sua teoria não fosse aceite.
-Alfred acabou por morrer em 1940 sem poder ver a sua teoria reconhecida.

Hoje esta teoria é aceite por todos. No final da 2ª Guerra Mundial, a tecnologia desenvolvida para apoiar os navios de guerra e os submarinos, tinha permitido já um maior conhecimento dos fundos oceânicos.